domingo, 11 de outubro de 2009

Continental Airlines comemora seus 75 anos com Boeing 737-900 retrô

Para comemorar os 75 anos dacompanhia, a Continental Airlines colocou em operação um novo Boeing 737-900ER com pintura retrô, originalmente utilizada nas aeronaves do início de 1947 e é chamada de “The Blue Skyway”. A Continental vai usar a nova aeronave para voar aos três hubs da companhia em Houston, Newark e Cleveland, nos eventos especiais para funcionários e aposentados da companhia.

O começo

A Continental iniciou sua história como Varney Speed Lines, em 1934, por Walter T. Varney, como uma companhia de transporte de correspondências do governo dos Estados Unidos. Em 15 de julho de 1934, a empresa fez seu primeiro voo transportando 100 cartas, sem passageiros, entre Pueblo (Colorado) e El Paso (Texas). Walter Varney estava focado em sua nova frota, chamada Continental “America’s Fastest” devido à rapidez de suas aeronaves. O foco na frota é uma característica que não mudou ao longo dos 75 anos da empresa. A Continental voa hoje com a frota mais nova e eficiente em termos de combustível de todas as maiores companhias aéreas americanas.

Em 1937 a Varney Speed Lines se tornou Continental Airlines em 1937, sob a liderança do lendário Robert F. Six, que levou a empresa para a era do jato e ampliou o seu alcance por mais de 40 anos, estabelecendo as bases da reputação da Continental no serviço de alto nível e foco no cliente. Em 1944, a receita de passageiros transportados superou a de correspondências pela primeira vez na história da empresa.

Sob a liderança de Six, a Continental, no final dos anos 40, se tornou uma das primeiras transportadoras a testar tarifas econômicas e estabeleceu a primeira classe, chamada de “The Gold Carpet Service”, no fim dos anos 50. Na época, Six também garantiu uma presença forte no pacífico criando a Air Micronesia, que ainda hoje é uma subsidiária totalmente detida pela Continental Airlines.

Curiosidade

Antes de fundar a empresa que viria a ser a Continental, Walter Varney iniciou uma outra companhia aérea, que mais tarde seria a United Airlines. Um encontro entre as duas companhias está previsto ainda para 2009, com a entrada da Continental na Star Alliance.

Tempos difíceis

No final dos anos 70, seguindo o ato de desregulamentação das companhias aéreas, até o início dos anos 90, a Continental passou por dias difíceis, enfrentando anos de prejuízo financeiro, uma sequência de desafiadoras fusões e aquisições, duas falências, assim como relações trabalhistas desgastadas. Mesmo passando por estes tempos difíceis, várias idéias brilhantes surgiram: a Continental criou em 1987 o programa de milhagens OnePass e, em 1992, a companhia aérea lançou seu produto premium, a BusinessFirst, que oferece serviços de primeira classe com preço de classe executiva.

Além disso, foi nessa mesma época que os terminais domésticos da Continental foram inaugurados. No fim dos anos 70 e início dos 80, após a desregulamentação, a presença da Continental em Houson foi iniciada. O primeiro voo da companhia aérea para a cidade foi em 1951, já no terminal da empresa.

Em fevereiro de 1987, a fusão da Continental com a People Express forneceu a fundação para o crescimento da companhia e desenvolveu uma presença líder no estratégico mercado de Nova York, transformando o Newark Liberty em um dos maiores centros de conexão internacional do mundo. Ainda hoje a Continental continua sendo a maior transportadora na área de Nova York. Em julho de 1987, a Continental inaugurou seu centro de conexões em Cleveland, triplicando a presença da companhia na cidade.

“From Worst to First” (Do pior ao melhor)

Em 1994, Gorgon Bethune se tornou CEO e liderou a companhia em uma das mais dramáticas reviravoltas na história dos negócios, levando a Continental do “pior ao melhor”. Assim como que Six deu o tom em relação a satisfação do cliente, Bethune trouxe aos funcionários a cultura do trabalho em equipe. Bethune e a equipe da alta gerência da Continental também instituiram o “Go Forward Plan”, para terem certeza de que toda a equipe tinha sua visão focada na mesma meta. A mesmas culturas de trabalho em equipe e o “Go Forward Plan” continuam como base do sucesso da Continental até hoje.

Continental hoje

O atual chairman e CEO da empresa, Larry Kellner, está na empresa desde 1995, e desde 2004 assumiu seu cargo atual, com a saída de Gordon Bethune. Larry atribui aos funcionários o crédito do sucesso da Continental nos últimos anos. Como chairman e CEO, Larry permanece centrado na comunicação aberta, honesta e direta com seus colegas de trabalho, o que contribui para a superação dos desafios enfrentados até hoje.

Larry tem “pilotado” a Continental por anos de crescimento internacional enquanto mantém o foco nos fundamentos de seus antecessores: relações com funcionários, satisfação dos clientes e a construção de uma frota forte.

Durante a sua gestão, a companhia recebeu mais prêmios por satisfação ao cliente do que qualquer outra companhia aérea, incluindo ser nomeada a mais admirada companhia aérea global pela revista Fortune por seis anos consecutivos.

Voltada para o futuro

Um símbolo do foco da Continental no futuro, o novo Boeing 737-900ER com pintura retro é equipada com tecnologia avançada de pouso GPS Landing System (GLS). Essa tecnologia será complementada com a instalação ainda este ano do sistema de pouso NextGen, no aeroporto de Newark Liberty. A Continental é parceira da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey para tornar realidade esta tecnologia. Esta é apenas uma das muitas tecnologias NextGen, que faz da Continental uma pioneira ao longos dos anos conforme a empresa trabalha para proporcionar operações mais seguras e confiáveis, com eficiência no consumo de combustível e protetora do meio ambiente.

Outras novidades estão sendo preparadas para os 75 anos da empresa, como a introdução do serviço DIRECTV nos vôos domésticos dos Estados Unidos, assentos que viram cama na BusinessFirst e o serviço para Shangai.

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