terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crise econômica gera oportunidades para uma gestão de viagens

Mais do que uma crise, a recessão é uma excelente oportunidade para ressaltar uma boa gestão de viagens corporativas. As iniciativas, ações, prioridades e a postura são as mesmas que em tempos de crescimento econômico, mas na recessão o foco do raciocínio empresarial se concentra na geração de receitas e na redução de custos, facilitando o destaque das áreas que comprovadamente conseguem atingir esses objetivos.

Entre as atribuições da área de viagens corporativas está a demonstração à alta direção da empresa da necessidade de manutenção das viagens que geram receitas e novos negócios, a demonstração de confiança em seus resultados, o estabelecimento de critérios para as viagens corporativas, a motivação do comprometimento dos colaboradores com a empresa - especialmente em momentos de crise - e, a comprovação de como as viagens podem ser feitas de forma eficiente, representando um ganho ao invés de despesas.

Assim, é fundamental o papel do Travel Manager na elaboração e no gerenciamento da Política de Viagens, juntamente com ações de comunicação, como a ampla divulgação dessa política na intranet e em workshops de esclarecimentos das normas de viagens para os colaboradores, além da criação de um canal para o esclarecimento das dúvidas dos viajantes.

Compete também ao Travel Manager a renegociação das tarifas aéreas e de hospedagens de forma estratégica, com pleno conhecimento, na prática, de quanto será o ganho financeiro da empresa, evitando assim que esses ganhos figurem apenas em planilhas estimativas.

Muitas vezes os valores agregados representam mais do que a tarifa negociada. Aumento na duração de vôos internacionais, para utilização de classe executiva, foco na negociação de classe específica de vôos nas principais rotas nacionais e internacionais utilizadas, transfers nas viagens internacionais, e isenção de multas tarifárias no aéreo, além da incorporação do café da manhã à diária do hotel e da negociação de descontos em alimentação (A&B), inclusive frigobar, lavanderia, tranfers e estacionamento, são de suma importância e podem representar uma grande economia para a empresa.

Em tempos de crise, as melhorias nas relações com os prestadores de serviços são de grande importância, uma vez que passada a crise, estes mesmos prestadores de serviços estarão mais próximos de seus clientes e mais flexíveis em futuras negociações comerciais.
 




* Wellington Costa é coordenador do CVC - Comitê de Viagens Corporativas e possui 30 anos de experiência na gestão de viagens de grandes empresas.

Fonte: Business Travel

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