As receitas fragmentadas das empresas aéreas vão dobrar para US$ 35 bi
As receitas provenientes de serviços ou produtos fragmentados ou secundários devem dobrar neste ano e, como resultado, vão impactar os custos dos compradores de viagens corporativas. Falando em seminário do Business Travel and Meetings Show, em Londres, Hamish Broom, diretor de Distribuição do Sabre na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), disse que as companhias aéreas faturaram US$ 18 bilhões com esses serviços ou produtos em 2010 (inclui viagens de lazer). Segundo Broom, esse número deve quase dobrar para US$ 35 bilhões este ano - reflexo de mais empresas aéreas cobrando pelo despacho de bagagens e em itens como a escolha de assentos.
No painel que procurava um acordo na indústria para manter os custos transparentes nos sistemas globais de distribuição, Paul Tilstone, chief executive (CEO) do ITM - Institute of Travel Management, disse que as oportunidades para mais cobranças fragmentadas “são vastas”. Trata-se “de uma tendência global” disse Tilstone, que não critica as companhias aéreas pela adoção das medidas: “Eles operam em um mercado não sustentável, com dois anos de lucro e dois anos de prejuízo”.
Tony Berry, diretor de Distribuição de Tarifas Aéreas do HRG, concorda que as receitas fragmentadas “tornam companhias aéreas deficitárias em empresas lucrativas”, mas diz que as ferramentas de reservas online precisam se antecipar às companhias aéreas nesses itens que envolvem fragmentação, “se quisermos que o verdadeiro custo de viagens seja refletido”. E continuou: “Você não pode ter um departamento de compras tentando organizar um programa de gestão de viagens e então deparar que cada reserva isolada tem um custo associado escondido”.
Fonte: Business Travel Magazine
Pergunta: Sua empresa/indústria está preparada para alocar os custos com serviços fragmentados como alimentação a bordo, escolha de poltrona, pagamento de fones, aquisição de filmes a bordo e etc?
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