Publicada em 22/2/2011 10:26:00“
“ Desafio é reduzir preço pago aos fornecedores “
Teve início por volta das 8h30 de hoje, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo, o segundo e último dia do 6º Encontro Latinoamericano de Viagens Corporativas e Tecnologia (Lactte). O evento foi aberto com uma sessão voltada exclusivamente aos fornecedores, patrocinada pela Cielo e intitulada “Vender de forma eficaz dentro do ambiente de fornecimento estratégico”.
O consultor Scott Gillespie, integrante do GBTA (ex-NBTA), abriu o seminário e foi seguido por rápidas apresentações de Angeles Yugdar, diretora de Vendas da HRG, e Eduardo Bernardes, diretor comercial da Gol. O executivo focou a participação no detalhamento do conceito Sourcing Strategic, por meio do qual as corporações buscam aumento no lucro com a redução dos gastos com os fornecedores. Segundo ele, em muitos casos, 60% da receita de uma indústria é revertida para gastos com fornecedores, 25% com mão de obra, 10% com finanças e apenas 5% representam lucro. “O desafio é baixar o preço pago aos fornecedores. Se você conseguir diminuir 3%, o lucro vai ser quase dobrado. A questão é conseguir melhores preços”, afirmou Gillespie. Uma das maneiras de se conseguir isso, de acordo com o executivo, é reduzir o número de fornecedores e aumentar o volume de produção daqueles que permanecem.
“Para as viagens, o conceito do Sourcing é o mesmo: os fornecedores querem market share e os compradores, preços mais reduzidos. Um acordo com o comprador se faz necessário: dá-se melhores preços em troca de maior volume. Vocês [fornecedores] devem dar o preço tendo a certeza de que vai haver aumento no volume”, complementa.
Gillespie falou também sobre o equilíbrio que o comprador deve buscar entre economia para a empresa e satisfação dos viajantes. “Se não houver viajantes satisfeitos, não vai haver economia. É preciso entender qual dos dois fatores é mais importante para a empresa compradora. Se for economia, você [fornecedor] dá como resposta o preço melhor. Se for a satisfação, você poderá ser mais agressivo e se preocupar menos com a economia dele”, sugeriu.
Fonte: PANROTAS