quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pesquisa mostra o que passa pela cabeça dos passageiros antes de embarcar

Agências com Ediçao do DT
O número de passageiros que faz reserva de voo via internet no Aeroporto de Guarulhos é de 87%, uma porcentagem menor apenas que a do aeroporto mais movimentado do mundo, que fica em Atlanta, nos EUA.
Foto: arquivo DT
A Pesquisa Global da SITA sobre Autosserviço com os mais importantes aeroportos do mundo descobriu que os brasileiros são os passageiros que adotariam mais rapidamente qualquer solução self-service que torne a vida do passageiro mais fácil.
A Pesquisa da SITA ainda descobriu que 83% dos passageiros brasileiros gostariam de ir além e usar soluções de despacho de bagagem fora do aeroporto. Enquanto isso, 79% demonstraram interesse em fazer, eles mesmos, a etiquetagem de suas malas no aeroporto e 83% gostariam de fazer isso em casa ou no escritório, se fosse possível. Em escala global, 66% dos que responderam a Pesquisa usariam um quiosque para reclamar de extravio, perda ou roubo de bagagem. No Brasil este número é de 90%.
A popularidade dos quiosques no Aeroporto de Guarulhos também se demonstra quanto a outros usos potenciais do autosserviço, como, por exemplo, o agendamento e mudança de voos, a compra de serviços adicionais (refeições, por exemplo) e autotransferência. O interesse nestas opções é particularmente alta entre viajantes brasileiros, chegando à casa dos 80%.


O uso dos quiosques para check-in ganhou grande popularidade em São Paulo, pulando de 37%, em 2009, para 76% de passageiros que responderam a Pesquisa da SITA interessados em usar regularmente esta tecnologia. O alto interesse dos passageiros brasileiros em acessar os websites das cias. aéreas para não somente marcar um voo, mas também conseguir informação online e modificar suas reservas chega a 90%.
O número de passageiros que faz reserva de voo via internet no Aeroporto de Guarulhos é de 87%, uma porcentagem menor apenas que a do aeroporto mais movimentado do mundo, que fica em Atlanta, nos EUA. Também impressiona a queda no número de passageiros que nunca haviam feito check-in online – de 89% em 2009 para 46% neste ano – o check-in online é usado intermitentemente por 49% e frequentemente por 5%, em comparação aos 57% de Atlanta.
Enquanto, globalmente, a maior razão para o não-uso do check-in online era a presença de malas para despachar (27%), o maior obstáculo em Guarulhos foi a dificuldade de fazer check-in de companheiros de viagem.
Norbert Steiger, vice-presidente regional da SITA para América Latina e Caribe, afirmou que “O Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, é um grande exemplo de como o uso estratégico dos quiosques durante a jornada do passageiro pode encorajar a adoção do autosserviço e melhorar o gerenciamento de passageiros em um ambiente conturbado, como o da aviação. Este aeroporto fixou referências para o despacho de bagagens e também vem encorajando as cias. aéreas a ver como os passageiros brasileiros são entusiastas do uso das páginas virtuais destas companhias para consumo”.
A 5ª Pesquisa Mundial sobre Autosserviço de Passageiros é uma análise profunda sobre as atitudes e hábitos de um número que chega a 287,6 milhões de passageiros que usam sete dos principais aeroportos internacionais. Além de Guarulhos, estão incluídos Beijing Internacional (China), Frankfurt (Alemanha), Hartsfield-Jackson, Atlanta (EUA), Moscou Domodedovo (Rússia), Mumbai Internacional (Índia) e OR Tambo, Joanesburgo (África do Sul).
A base de dados desta Pesquisa extraiu informações com 2490 passageiros viajando por 106 cias. aéreas, conduzidos até portões de embarque antes de suas viagens. As principais nacionalidades entrevistadas eram: americanos (17%), indianos (12%), chineses (12%), brasileiros (11%), alemães (8%) e outros (23%).

Fonte: Diário do Turismo

Pergunta:  Você gestora/secretária executiva de viagens corporativas, realiza o check in antecipado de voos somente para o trajeto de ida ou ida e volta?
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