segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mundo hoteleiro

Entenda como funciona as tarifas flutuantes das redes hoteleiras

Você provavelmente já ouviu falar em Dynamic Pricing, Tarifas Flutuantes, Preços Dinâmicos, Tarifas Flexíveis.


Sua aplicação foi pioneira pelas cadeias Hilton, Marriott e Intercontinental no inicio dos anos 2000. Em suma, na visão do hoteleiro, é uma forma de trabalhar melhor as tarifas disponíveis, divididas por categorias de apartamentos e aplicadas sobre a velha máxima da economia, a oferta/demanda, como uma fórmula de maximizar as receitas. E na visão dos clientes, pode-se entender como uma prática confusa, oportunista e que não honra contratos de longo prazo. Na verdade, as tarifas flutuantes já são aplicadas pela aviação há muitos anos e o mercado se educou a tal modelo.
Para detalhar melhor o assunto, outro termo convencional na hotelaria é o chamado Revenue Management ou Gestão de Receitas, responsável por aumentar resultados através de estratégias de precificação que encorajam reservas em períodos de baixa demanda e restringem acesso aos clientes de alta contribuição durante alta demanda. Logo, se você cliente tem uma tarifa acordo em uma determinada rede e já se frustrou por que o hotel não honrou sua tarifa acordo, saiba que o motivo não é a Formula 1 em São Paulo, e sim a tarifa flutuante. Outro fator importante sobre as tarifas flutuantes é se o cliente não tiver produção em períodos que o hotel mais precisa e ainda centralizar a maioria dos seus negócios durante períodos de alta ocupação, o hotel terá um alto “custo de oportunidade”, ou seja, estará deixando de vender tarifas mais altas e ainda não aproveitando a sazonalidade típica da indústria. Não parece um bom negócio. Nestas condições, as empresas tem dificuldade para projetar seus budgets com base nas flutuantes e a falta de assertividade na previsão de gastos é o maior obstáculo para a aceitação desse tipo de acordo pelo mercado.

Fonte:  Kontik News

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