Preço de passagens aéreas sobe 1,35% em março, mostra IBGE

SÃO PAULO - Em março deste ano, as passagens aéreas subiram 1,35%, em média, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (22) no IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em fevereiro, por sua vez, o preço das passagens havia caído 8,83%.

Das 11 capitais analisadas pelo instituto, seis apresentaram alta em março. O destaque ficou com Curitiba, com aumento de 6,56% frente ao mês anterior. Por outro lado, Porto Alegre apresentou queda de 5%, sendo esta a maior no mês.
Nos primeiro trimestre, as passagens aéreas acumulam alta de 2,14%, com destaque também para Curitiba, onde os preços subiram 8,03%. Em 12 meses, o preço das passagens já acumula alta de 28,74%, sendo que Salvador teve o maior aumento, de 39,73%, como mostra a tabela abaixo:

Variação do preço das passagens aéreas

Capital Março Trimestre 12 Meses

Curitiba 6,56% 8,03% 31,15%

Salvador 6,49% 1,02% 39,73%

Belém 3,76% -3,18% -3,18%

Distrito Federal 2,75% 6,68% 28,84%

Belo Horizonte 1,90% 3,14% 19,80%

São Paulo 1,22% 1,27% 24,06%

Goiânia -0,85% -12,38% 18,83%

Fortaleza -1,59% -3,37% 36,95%

Rio de Janeiro -1,81% 0,95% 34,40%

Recife -2,73% -1,93% 33,69%

Porto Alegre -5% -0,58% 30,40%

Nacional 1,35% 2,14% 28,74%

Fonte: IBGE

Transportes

A alta dos preços das passagens aéreas contribuiu para o aumento no grupo Transportes - que, além das passagens aéreas, é composto por ônibus urbano, táxi, trem, ônibus intermunicipal, ônibus interestadual, ferry-boat, metrô, barco e transporte escolar -, cuja variação foi de 0,11% neste mês.

Fortaleza e Recife foram as capitais onde o transporte apresentou a maior alta, de 1,42% e 0,90%, nesta ordem. Em março, apenas quatro capitais registraram queda nos preços: Goiânia (-0,32), Curitiba (-0,22%), Rio de Janeiro (-0,12%) e São Paulo (-0,06%).
No acumulado do ano, os transportes ficaram 0,85% mais caros. No Rio de Janeiro, o grupo registrou aumento de 3,19%, sendo este o mais intenso. Em seguida, vêm Belo Horizonte (2,48%) e Recife (1,86%). Em 12 meses, a alta no grupo de transportes foi de 3,76%.

Fonte: UOL Economia