terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Maiores empresas do país investiram 43% a mais em eventos em 2011

Dados da pesquisa “O Impacto Econômico dos Eventos”, encomendada pelo Instituto Alatur, em parceria com o capítulo brasileiro da MPI - Meeting Professionals International, revelam que as melhores e maiores empresas do Brasil aumentaram em 43% seus investimentos em eventos durante o ano de 2011. O número superou o índice de 2010, que acumulou crescimento de 41% em relação a 2009 e registrou, em média, gasto de R$ 2,4 milhões por empresa. Realizada pela Fran6 Análise de Mercado, a amostra abordou gestores de eventos de 75 empresas (64% indústrias e 34% do comércio e serviços), com média de 13 mil colaboradores, consideradas entre as 1.000 maiores e melhores do País.

A amostra indica que as empresas tendem a realizar eventos próprios, como convenções, lançamentos de produtos e patrocínio de shows. Hoje, 97% das companhias acreditam que o número de eventos verdes deve aumentar significativamente no Brasil e 74% já utilizam materiais naturais para organização das ações. Efetivamente, 41% já organizam eventos verdes e 25% conversam sobre o tema, assim como 90% confiam na atual expansão do mercado no País.  “O share dos eventos próprios e patrocinados cresce gradativamente ano a ano, pois o ROI pode ser bem mais significativo”, diz Alberto Moane, diretor da Alatur Eventos & Incentivos.  

Segundo o estudo, cada companhia realiza, em média, 18 eventos pequenos (10 a 50 pessoas) durante o ano. Ações de médio porte (51 a 250 pessoas) somam 19 realizações e os grandes eventos (250 pessoas ou mais) chegam a 12. Os investimentos estão direcionados para exposições, salões e estandes em feiras (42%), bem como confraternizações (40%) e treinamentos/workshops (33%). Atualmente, 65% das companhias já utilizam novas tecnologias para reuniões e eventos e promovem treinamentos para utilização das mesmas (57%), como sistema de telepresença (55%), avaliação do ROI das mídias sociais (29%), uso do holograma nas reuniões (14%) e promoção de reuniões virtuais/híbridas (71%).  

Os eventos estão cada vez mais planejados, controlados e normatizados. Prova disso, 89% das empresas possuem diretrizes para busca de savings (economias ou redução de custos) e 26% já utilizam o sistema Return On Investiments (ROI) para eventos corporativos como um todo. Em 74% das companhias, os eventos são organizados a partir dos setores de marketing, comunicação, viagens ou o próprio departamento de eventos. Entretanto, o setor de compras colabora no processo em 57% das empresas, com poder de decisão em apenas 6%.

No geral, em ordem decrescente, a relevância na satisfação após contratação de fornecedores depende de atendimento (29%), preço (26%), conceito criativo (19%), expertise (15%) e tempo de organização (11%). Exatamente 90% das entrevistadas dizem que esperam empenho de seus profissionais no momento de negociação em busca dos savings e 83% confiam e consideram seus fornecedores altamente organizados. A preferência de 54% é pela contratação de agências de pequeno e médio porte, por conta de um melhor atendimento. “A pesquisa diz que 78% das empresas precisam de mais de um fornecedor. Porém, a fragmentação de serviços em excesso pode prejudicar a gestão de eventos”, avalia Moane. A solução pode estar no planejamento, pois o tempo de organização dos grandes eventos é próximo a três meses. Atualmente, 66% das companhias possuem calendário de eventos, mas 22% das ações realizadas não estão previstas no papel. 

Fonte: BTM

Um comentário:

  1. O setor de eventos é o termometro de apresentação e participação das empresas no mercado.
    Para os gestores de viagens e gestores de eventos é um bom sinal de aquecimento e enriquecimento destes profissionais no mercado de trabalho.
    Vamos ficar atentos ao calendário de 2012.
    Revisem e renovem seus curriculum, há ótimas previsões para profissionais experientes!

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